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São Paulo,25/04/2025

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Trump Ameaça China com Tarifas de 50% em Nova Escalada da Guerra Comercial


Trump Ameaça China com Tarifas de 50% em Nova Escalada da Guerra Comercial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom da disputa comercial com a China ao anunciar, em suas redes sociais nesta segunda-feira (7), a imposição de tarifas adicionais de 50% sobre produtos chineses caso o país não revogue suas medidas retaliatórias até esta terça-feira, 8 de abril. A medida, que entraria em vigor já a partir de 9 de abril, representa mais um capítulo na tensão econômica entre as duas maiores potências globais.  

Em sua publicação, Trump foi direto: "Se a China não retirar seu aumento de tarifas de 34% até amanhã, os EUA imporão tarifas adicionais de 50%, com efeito imediato. Todas as negociações em andamento com a China serão encerradas." O republicano ainda afirmou que passará a priorizar acordos com outros países, iniciando negociações "imediatamente" com nações que demonstraram interesse em dialogar com Washington.  

A ameaça chega em um momento delicado para a economia global, com mercados financeiros já reagindo à possibilidade de novos conflitos comerciais. Bolsas asiáticas registraram quedas moderadas nesta segunda-feira, enquanto o yuan chinês enfrenta volatilidade diante da incerteza. Empresas americanas com forte exposição ao mercado chinês, como Apple, Tesla e Nike, podem ser diretamente impactadas por custos mais altos e possíveis retaliações de Pequim.  

Analistas ouvidos pela THAYLOR avaliam que a China dificilmente recuará sem contra-ataques, o que pode levar a uma nova rodada de medidas protecionistas, incluindo restrições a empresas dos EUA ou redução nas importações de commodities como soja e petróleo. O governo chinês ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ultimato de Trump, mas fontes próximas ao Ministério do Comércio da China sugerem que Pequim está preparando uma resposta proporcional.  

A volta de Trump à presidência em 2025 reacendeu a política de "America First", marcada por posturas duras em negociações comerciais. Durante seu primeiro mandato, o republicano já havia imposto tarifas bilionárias à China, iniciando uma guerra comercial que se estendeu pelo governo Biden. Agora, com a possibilidade de novas sanções, a relação entre os dois países pode atingir um novo patamar de tensão, com reflexos em cadeias globais de suprimentos e no preço de produtos para o consumidor final.




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